sexta-feira, 17 de outubro de 2008

EUA: Crise pode afetar produção de vacina anti-HIV


A recente crise financeira pela qual os Estados Unidos e o mundo passam pode afetar as pesquisas de desenvolvimento de uma vacina contra a Aids, segundo afirmou na última terça-feira, 14, uma importante autoridade de um grupo à frente desses esforços. A crise pode levar o governo norte-americano e seu setor privado a diminuir o investimento em vários programas, entre os quais os de pesquisa sobre a Aids.

Os EUA representam o centro da pesquisa sobre a vacina contra a doença. Seu governo contribuiu com 656 milhões de dólares (ou 69 por cento) das verbas voltadas à pesquisa em 2007, segundo dados divulgados em uma conferência sobre a vacina realizada na Cidade do Cabo (África do Sul).

Pesquisa revela que lésbicas e bissexuais são menos saudáveis que as heterossexuais


Uma pesquisa realizada pelo Centro da Austrália Ocidental de Pesquisa para Promoção da Saúde, que teve seus resultados divulgados neste mês, mostrou que as lésbicas são menos saudáveis do que as mulheres heterossexuais. O levantamento foi coordenado pela pesquisadora Jude Comfort e levou em conta pontos como identidade, incidência de câncer, relacionamentos na comunidade, uso de drogas legais e ilegais, saúde mental, dieta e nutrição, atividade física, abuso, práticas de sexo seguro e acesso a serviços de saúde.

Segundo a pesquisa, as taxas de consumo de cigarro entre mulheres lésbicas e bissexuais é quase o dobro das da população feminina em geral. Além disso, o consumo de álcool é 30% maior entre as moças que amam moças. Para Jude, esses altos índices se devem ao fato do grupo em questão se socializar fundamentalmente em bares e boates, o que é um dos grandes problemas que enfrentam.

Um fator que pode contribuir para esses altos índices é o uso de drogas lícitas e ilícitas como forma de fuga da homofobia externa e a internalizada que elas enfrentam e que prejudica sua auto-estima. Prova disso é que 30% das bolachas e mulheres bi analisadas foram diagnosticadas com depressão, 20% acima do peso e 23% obesas. 20% delas já passaram por algum tratamento de saúde mental.

Como a maioria dos sistemas públicos de saúde ainda não leva em conta as minorias sexuais e seu estilo particular de vida, fica difícil conseguir uma resposta satisfatória a essa demanda específica. É bom lembrar que a pesquisa tem caráter de amostragem e não é uma verdade absoluta, serve apenas de alerta para as fofas se atentarem mais para seu bem-estar.